O ato de aprender é sempre desafiante. Lembro-me de que um professor disse-me certa vez que “aprender dói”. Na época, acredito que não tenha compreendido tais palavras. Hoje as compreendo um pouco melhor. Aprender é sair da região do conforto onde nos instalamos e lançar a novos caminhos, antes ainda não percorridos. Tal atitude provoca desconforto, ansiedade, insegurança. Nossos conhecimentos parecem não ser suficientes para a jornada que temos de empreender.
Foi assim o sentimento de estar diante de um grupo onde todos compartilham os mesmos saberes, tem formação semelhante, experiências de docência. Apesar dos vinte e sete anos de experiência no ensino, trabalhar no Gestar II causou o famoso “friozinho na barriga”, sinal de alerta diante do novo e desconhecido. Os primeiros e inquietantes momentos foram dissipando e um companheirismo começou a surgir. Rompeu-se o silêncio e os participantes começaram a interagir. Assim, aos poucos, percebemos que sempre há o que aprender. Os diálogos foram aparecendo e sutilmente, as dúvidas também.
Como trabalho tipologia textual e gêneros nos cursos de formação de professores (Letras, Pedagogia), começamos a (re)estudar, revendo algumas conceituações necessárias. Marcuschi veio nos auxiliar na complementação do TP3. Foram excelentes as discussões e os cursistas nos confidenciaram que muito destes conteúdos não foram abordados no curso de Letras. Sabemos que, muitas vezes, a discussão teórica durante nossa formação não chega ao exercício de práticas que auxiliam na compreensão do quadro teórico. Neste aspecto, o material é se constitui num “ato de felicidade”, conforme Austin e Searle.
Acredito que ainda haverá muitos destes momentos ao longo da formação, tanto para mim, na condição de formadora, quanto aos cursistas. Aprender a aprender é um movimento ininterrupto e ousado. É necessário que estejamos abertos aos novos saberes e fazeres que se impõem no eterno movimento de mudança imposto pela evolução da espécie humana e das sociedades.
Foi assim o sentimento de estar diante de um grupo onde todos compartilham os mesmos saberes, tem formação semelhante, experiências de docência. Apesar dos vinte e sete anos de experiência no ensino, trabalhar no Gestar II causou o famoso “friozinho na barriga”, sinal de alerta diante do novo e desconhecido. Os primeiros e inquietantes momentos foram dissipando e um companheirismo começou a surgir. Rompeu-se o silêncio e os participantes começaram a interagir. Assim, aos poucos, percebemos que sempre há o que aprender. Os diálogos foram aparecendo e sutilmente, as dúvidas também.
Como trabalho tipologia textual e gêneros nos cursos de formação de professores (Letras, Pedagogia), começamos a (re)estudar, revendo algumas conceituações necessárias. Marcuschi veio nos auxiliar na complementação do TP3. Foram excelentes as discussões e os cursistas nos confidenciaram que muito destes conteúdos não foram abordados no curso de Letras. Sabemos que, muitas vezes, a discussão teórica durante nossa formação não chega ao exercício de práticas que auxiliam na compreensão do quadro teórico. Neste aspecto, o material é se constitui num “ato de felicidade”, conforme Austin e Searle.
Acredito que ainda haverá muitos destes momentos ao longo da formação, tanto para mim, na condição de formadora, quanto aos cursistas. Aprender a aprender é um movimento ininterrupto e ousado. É necessário que estejamos abertos aos novos saberes e fazeres que se impõem no eterno movimento de mudança imposto pela evolução da espécie humana e das sociedades.
Ótimas colocações. Aprender a aprender sempre.
ResponderExcluir